O não soneto

O não soneto
Há já nem sei
Tudo parece acabado
Todas, sei lá quantas vezes
Acordo do outro lado

As dores te dão experiência
Já perdi infância
Agora perco a Adolescência
Ó Deus, quanta demência

Quando tudo parece acabado
Olho em minha volta
E lembro: tem alguém do meu lado

Quantas vezes morri e vivi
Agora já nem sei se vivo estou
Só sei que estou aqui

De: Minha autor(ia)


Mayckson Lohan

As coisas.

Você já pensou em algum momento por que fez algo? Como surgem os seus atos, em qual base eles surgiram? Todos nós temos sistemas predeterminados, qual eu denomino de “categorias”; mas e por que desse nome? Porquê tudo que decidimos, nos “vem” a mente antes de decidirmos algo, subcategorias nos são reveladas e sem ao menos identificá-las, decidimos diretamente. E como decidimos algo? Será mesmo nós que escolhemos algo? Será nosso cérebro? Algo como Deus? Seres? O que será que está por trás de tudo?
Se abrirmos a mente de fato, pensamos: por que somos o que somos? De tantas maneiras de ser por que você é você? cientistas acreditam que sejam algo que é programado através dos genes, algo que nasceu conosco, isso quer dizer que só gostamos de algo que nos foi determinado gostar, afinal onde está o tão aclamado livre arbítrio?
Hoje fiquei pensando e decidindo, mas afinal não vi nada racional nas escolhas, parece-me que tudo estava organizado e bem encaixado, inclusive os acontecimentos, tudo está gravado, pode ter certeza, isso que tu chamas livre arbítrio não passa de um jogo, e o que poucos sabemos nos foi revelado e não descoberto.
Entre tantos tempos sendo ateu, não acho argumentos que sobreponha essa ideia, tudo é encaixado e perfeito, o tempo é perfeito, algo grande nos tem sido escondido, e é algo que não será revelado ou visto tão cedo, por que nossas ideias são como átomos, não criadas e nem podem ser destruídas, são modificadas (daí surge uma grande questão, quem fez com eles fossem assim? Se tudo é criado? Qual a existência do átomo?
O que é a natureza na verdade? De onde ela veio e por que faz tantas coisas?

Ninguém pode nos Ajudar.

Eu queria segurar a mão de alguém, mas a verdade é que quem levanta a mão pra me levantar, está pior. Pensar que jovens não tem problemas é uma bobeira dos adultos e babacas, na real, um jovem que não enfrenta problemas não foi jovem, ou ele foi criança(mentalmente) ou adulto, antes/depois do tempo.  
O que fazer quando não se tem onde seguir? E que mesmo seguindo tudo parece um labirinto? Eu sei que os caminhos estão ai, sei que querem me ajudar, me verem bem, mas é confuso, nem sei explicar o que se senti.

Quando acordar quero lembrar, lembrar que tentei, algum dia eu tentei, mas e agora por que não dá mais certo? Eu conseguia, e agora não mais, acabou-se o que eu tinha, foi-se bora a felicidade e o amor, na vida não temos escolhas, eu preparei uma artigo para falar melhor nisso, postarei mais tarde. 

Só mais uma pergunta.

Sabe eu ando pensado muito. Agora... lido? Não tanto quanto penso, minha mente é uma máquina automática.

Me fiz variadas perguntas, como: Deus existe? Por quê tudo existe?, e tantas outras que são bem semelhantes entre si, mas acabei parando em uma única, aquela que na minha visão, poucos a respondem:
      Quem sou eu?
Sim, é muito esquisito dizer que essa pergunta, dentre todas as outras me fez parar e pensar de maneira muito mais profunda, creio que é por que essa envolve todas as outras, ou seja, se responde essa, torna bem mais fácil você responder as outras.
Cada dia algo novo, e mudanças acontecem e nós mudamos, não somos estáticos, o que torna muito mais difícil responder à ela.
Se a cada dia nos perguntasse: Quem somos?
Poderíamos tentar realmente ser quem éramos, e largar as nossas máscaras, ou camuflagens melhor dizendo, largando de ser o que não somos.
Essa não terá final, se você estar lendo isso, deixo a "você"(!) criar o final, mas afinal em: Quem é você?

Quarta-feira dia 22/02/2017

Quando penso, quero escrever, mas muitas pessoas não querem saber o que penso, então começarei a escrever para mim mesmo, um diário virtual, um livro bagunçado na internet, ou como costumam chamar um blog.
Eu costumo não ser normal, "ou nunca sou", por isso poucos anormais como eu, querem saber o que escrevo e penso, mas na dúvida eu vou escrever para mim mesmo, é sei que sou meio confuso, até mesmo nos meus textos, mas não custa lê-los se quiser, também não sou formado em letras ou algo do tipo, sou um desesperado a procura de datilografia.
É, isso é só o começo, decidi fazer isso em 2017 (ano que comecei o blog)
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